Saiba por que é tão importante que o seu filho desenvolva o hábito de brincar sozinho e como é possível estimular esse comportamento dentro de casa.
Crianças em casa por muito tempo é o cenário perfeito para que o tédio seja estabelecido, não é mesmo? Isso acontece principalmente se seu filho não sabe brincar sozinho.
A brincadeira orientada e compartilhada com os familiares é muito saudável, mas conseguir entreter-se sozinho também é uma habilidade importante a ser desenvolvida.
Neste post, trazemos alguns conceitos e dicas para ajudar seu filho a brincar individualmente. Confira!
Por que brincar sozinho é importante?
Como toda experiência de vida, brincar sozinho ajuda no desenvolvimento de habilidades socioemocionais e no aprendizado das crianças no que se refere a aspectos como criatividade, imaginação, autonomia e confiança, afinal de contas, elas precisam se sentir autossuficientes.
Elas podem desfrutar da própria companhia, estimular o faz de conta, criar fantasias e, a partir disso, expressar sentimentos que poderiam estar contidos.
É importante lembrar que a opção de não compartilhar a brincadeira não deve estar associada a uma fuga ou dificuldade de relacionamento com outras pessoas e crianças, mas sim com o prazer e a confiança de conseguir se entreter de maneira autônoma.
Como incentivar seu filho a brincar sozinho?
Nesse momento de isolamento social em que familiares e crianças estão compartilhando o mesmo ambiente por mais tempo na semana, é importante incentivar o entretenimento autônomo.
Esse é um momento propício, pois a família também pode supervisionar a brincadeira dos filhos e perceber se ela está transcorrendo com ganhos de aprendizado.
Porém, é fundamental não interferir ou dizer como as brincadeiras devem ser realizadas, na medida em que, fazendo isso, a criança poderá desenvolver uma relação de dependência com as diretrizes, não é mesmo? Outras dicas para o incentivo correto são:
proponha duas ou mais brincadeiras que são feitas sozinhas para que a criança tome a decisão — assim o universo de possibilidades não fica limitado e ela ainda terá que fazer uma escolha considerando seus desejos e predileções;
evite ambientes ou atividades que envolvam o uso de telas e eletrônicos — com isso ela terá que usar a criatividade e pode ser, até mesmo, uma oportunidade de se exercitar;
ofereça brinquedos que não demandem a ajuda de terceiros — assim ela não precisará da interferência dos adultos;
sugira atividades de artes, que estimulem a criação de forma inusitada — por exemplo, fazer uma sequência de desenhos para animar, fazer fantasias para um teatro ou transformar uma caixa de papelão em um estacionamento de carros;
elogie a atividade — faça com que seu filho perceba que brincar sozinho é algo positivo e valorizado;
esteja sempre presente, mostrando que a criança não está completamente sozinha.
É possível que seu filho consiga brincar sozinho por poucos minutos nas primeiras vezes, mas, aos poucos, ele pode ir aumentando esse tempo. Isso também vai ajudar no exercício da concentração em suas atividades, que será fundamental em outros momentos do desenvolvimento, como no aprendizado da leitura.
Brincar sozinho faz parte do desenvolvimento emocional da criança e é um dos marcos que demonstram a evolução da sua maturidade. Por fim, é sempre válido lembrar que é preciso existir um equilíbrio entre isso e as atividades compartilhadas.
É comum que alguns familiares tenham dúvidas sobre esse tipo de comportamento, por isso, o melhor é sempre acompanhar conteúdos como esse que você acabou de ler. Para acompanhar nossas publicações, curta nossa página no Facebook, Instagram, LinkedIn, Twitter e nosso canal do Youtube.
Fonte: https://escoladainteligencia.com.br/blog/brincar-sozinho/